Os drones de pulverização estão cada vez mais presentes na rotina do campo. Sua precisão, eficiência e agilidade na operação agrícola valem o investimento. Essa é a avalição do cooperado Danilo Tubaldini, de São Sebastião do Paraíso (MG), que adquiriu dois equipamentos modelo DJI Agras T40 para os cultivos de grãos e café.
“Inicialmente compramos para atender à cultura de soja, mas o utilizamos nos cultivos de milho e café. O drone é um equipamento ágil que permite qualidade na aplicação. Para se ter uma ideia, na soja conseguimos pulverizar em torno 9,73 hectares por hora. Na dessecação do pré-plantio, sua capacidade dobra para 18 hectares. Com uma aplicação mais eficiente, também observamos uma redução no volume de calda”, conta.
Bisneto de produtor rural e engenheiro agrônomo por formação, o cooperado está satisfeito com o equipamento que gerou mais agilidade na sua produção de 370 hectares de cereais e 60 de café. “A perda de grãos pelo amassamento de equipamentos pesados foi outro problema que o drone resolveu. Quando a cultura está instalada não temos amassamentos. Em períodos de chuvas também é possível operar com o drone. No ano passado, como choveu muito, o drone nos salvou e conseguimos fazer as pulverizações nos períodos corretos”.
O coordenador de drones do Campo Digital da Coopercitrus, Júlio Rocha, salienta que a tecnologia abrange todos os nichos da agricultura: “Ela atende lavouras de grãos, café, cana-de-açúcar e, inclusive, a pecuária na semeadura de pastagens. O maior benefício é a eficiência de pulverizar essa lavoura a qualquer momento, desde o plantio na aplicação de pré-emergente até quando essa cultura já está alta”, complementa.
Com tantos benefícios, essa tecnologia tem despertado o interesse do pequeno ao grande produtor: “Muitos produtores já estão adquirindo o equipamento que poderá atendê-los a qualquer momento e por vários anos. Com o equipamento, o
produtor consegue aferir lucro”.
Após a compra, a entrega técnica é realizada pelo time de instrutores da Coopercitrus diretamente na propriedade. Em três dias a
equipe oferece todas as orientações de uso e cuidados com o equipamento. “No último dia da entrega a operação é supervisionada. O próprio operador faz o mapeamento da área e a aplicação, e nosso instrutor fiscaliza e pontua as correções se necessárias”.
Fonte: Revista Coopercitrus nº 445 de 2023.
