Uso de drone otimiza custos
Na produção de tomate

Uso de drone otimiza custos na produção de tomate

O uso de drones agrícolas surgiu como divisor de águas na produção de 80 hectares de tomate longa-vida do cooperado Murilo Ros Matheus. Ele é o primeiro da região de Monte Mor (SP) a usar um drone para pulverização na sua lavoura de tomate longa-vida. Com o suporte da Coopercitrus, ele adquiriu o DJI Agras T40, que trouxe uma série de benefícios para o seu negócio, como maior eficiência no controle de pragas, economia de tempo, redução de custos com defensivos e mão-de-obra. Murilo gerencia 80 hectares de plantação ao lado do pai, João Odir Ros Matheus, que iniciou a atividade há 40 anos. O tomate é uma cultura tradicional na região, que produz um fruto de qualidade bem aceito pelo mercado. Mas, também é uma cultura sensível ao clima e a pragas, como broca-pequena, traça, ácaros, mosca-branca, tripes e pulgões. Para combatê-las, o cooperado mantém como rotina a realização de três aplicações semanais de defensivos.

“A falta de mão de obra para trabalhar na lavoura era um dos nossos principais desafios e foi um dos motivos que nos levou a investir no drone. Antes, essas aplicações eram feitas manualmente. A cada meio hectare era necessário uma pessoa pulverizando. Eles andavam em média cinco quilômetros com EPI pesado, pulverizando com uma mangueira e levavam cerca de três horas para fazer o serviço”, conta o cooperado.

Diante desse cenário, Matheus decidiu buscar uma solução tecnológica que pudesse facilitar o seu trabalho e aumentar a sua produtividade. Ele fez uma vasta pesquisa de mercado e se interessou pelo drone de pulverização, que prometia uma aplicação mais rápida, precisa e uniforme. Porém, ele tinha algumas dúvidas sobre a viabilidade e a segurança do equipamento, especialmente em relação ao baixo volume de calda utilizado pelo drone. “Não dava apenas para ser tentativas de acertos ou erros, pois se errássemos, o prejuízo seria muito grande”, salienta o produtor.

“O nosso medo era a aplicação do baixo volume realizada pelo drone e nestas pesquisas, conhecemos um professor que estudava a aplicação de drone. A nossa dosagem manual era de 800 a mil litros por hectare e com o drone para ser viável não podia passar de 80 litros por hectare. A nossa dúvida era se o produto iria diluir e se sua concentração não iria queimar a planta por ser pouco volume”, explica.

Para tirar essa dúvida, o cooperado iniciou pesquisas e entrou em contato com várias empresas, mas apenas a Coopercitrus aceitou o convite e realizou um teste de campo. Foi nesse dia que Murilo conheceu o drone DJI Agras T40, que se destacou pela sua performance e confiabilidade. Matheus conta que a prestação de serviços da cooperativa foi um fator decisivo para investir na aeronave: “No dia que fizemos o teste já observamos sua eficiência e no outro dia fizemos o pedido. A Coopercitrus foi muito parceira e nos deu todo o respaldo. Eles nos deram um treinamento, nos ensinaram a operar o drone, nos deram dicas de manutenção e estão sempre à disposição para tirar qualquer dúvida. Se a cooperativa não tivesse vindo até a gente, não teríamos comprado e provavelmente estaríamos trabalhando manualmente até hoje”, afirma.

Os benefícios concretos

Desde que começou a usar o drone, Matheus percebeu uma melhora significativa na qualidade da sua produção e na redução dos
seus custos."Com o drone tivemos economia de tempo e redução na contratação de mão de obra. Além disso, temos disponibilidade de entrar na lavoura em lugares que o autopropelido não consegue entrar após as chuvas e no dia que eu quiser”, destaca o produtor. A padronização na aplicação de defensivos e a redução de custos com defensivos e mão de obra foram destacados pelo cooperado: “A concentração de produto é a mesma, mas como a eficiência aumentou em virtude dessa padronização, conseguimos ter uma redução de 30% nos custos com defensivos. Conseguimos o controle melhor e mais eficiente que os nossos vizinhos que aplicavam manualmente”, detalha.

Outro ponto de destaque é a pulverização de toda a área. “Isso inclui o carreador, a curva de nível e, até mesmo, o mato que
fica na lateral da lavoura, que pode conter hospedeiros e pragas e manualmente não temos a mesma assertividade”.

Matheus se tornou uma referência para os outros produtores da região, que passaram a se interessar pelo drone e a procurá-lo
para saber mais sobre a sua experiência. Ele diz que está satisfeito com a sua escolha e que pretende continuar investindo em
tecnologia para melhorar o seu negócio.




Fonte: Revista Coopercitrus nº 448 de 2024.

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